Estamos num século onde tudo acontece rapidamente e de forma cada vez mais precoce, obrigando as pessoas a uma adaptação ou exclusão do “meio social bem sucedido”.
Já contou quantas vezes olhamos no relógio por dia?
E dessas vezes, quantas olhamos só por olhar?
O tempo se torna nosso inimigo até quando temos tempo!
ExisteM horas que parecem minutos. Há também aqueles minutos intermináveis, principalmente quando estamos na fila do banco ou nos minutos finais do trabalho.
Mas não vou perder muito tempo falando sobre isso. Como eu já dizia: “foco no objetivo!”.
A velocidade como tudo acontece é aliada à comodidade e praticidade, por isso a maioria dos fast-foods estão lotados. Alguns até pensam: “como seria perfeito um fast-work, fast-teste de matemática, fast-aulas de português, fast-discussão com os pais, fast-malhação, fast-namoro, fast-fasts e muitos outros fasts”. Talvez até existam alguns desses e nem nos damos conta. Será que você já foi um “fast-time” pra alguém?
No entanto a moda agora é o “fast-intellect”.
A avalanche causada pela velocidade, praticidade e comodidade resulta na Era da Informação. Esse novo modo de ver o mundo nos dá o poder de tê-lo nas mãos. A busca por informação se faz de forma tão fácil que as respostas são instantâneas, tornando nossa mente uma máquina de bombear conhecimento.
Agora, será que a geração da “fast-inteligência” é realmente tão inteligente assim? Será que a facilidade de conseguir respostas pra tudo nos faz pensar? ou acabamos caminhando para a erradicação da mente?
Na época que o primeiro computador foi criado demos honra a inteligência humana, e hoje? Onde estão os grandes pensadores, de fato?
A sociedade moderna diria:
“Enquanto temos algo para pensar por nós, para que ficar perdendo tempo?”